O antigo diretor geral do Sp. Braga João Gomes foi esta quinta-feira condenado pelo Tribunal de Braga a três anos e meio, com pena suspensa, pelo crime de extorsão agravada na forma tentada à SAD, na pessoa do presidente António Salvador.

O caso remonta a fevereiro 2018, quando o clube instaurou um processo disciplinar ao então diretor geral, tendo em vista o seu despedimento, o que veio a concretizar-se algumas semanas depois.

João Gomes terá então tentado coagir o Sp. Braga a pagar-lhe 250 mil euros, bem como uma viatura Mercedes, e que lhe fosse permitido o acesso ao fundo de desemprego com o fim da relação laboral. Caso contrário, o dirigente prometia revelar factos comprometedores.

A defesa de João Gomes, que pode recorrer da pena, considerou na primeira sessão do processo que a carta que o arguido entregou a António Salvador num encontro num hotel da cidade era de um grupo de sócios anónimos desagradados com o rumo do clube e não a tentativa de extorsão que o Tribunal deu como provada.