«Não apresentou a espetacularidade de outros jogos e até demorou a entrar no jogo. Mas quando decidiu aparecer... seria difícil não dar por ele. O extremo é rápido e cria muitos desequilíbrios. É verdade que Amaral tentou não lhe dar muitos espaços, mas é complicado dominar a rebeldia e capacidade de luta próprias da juventude. Quase marcou aos 70 minutos. Faltou-lhe alguma regularidade».

No dia 27 de maio de 2007, no Estádio do Jamor, a equipa de reportagem do Maisfutebol dedicou estas linhas a Nani. Na altura ainda não se sabia, mas teríamos de esperar mais de sete anos para voltar a ver o internacional português de leão ao peito.

A despedida de Nani aconteceu numa final da Taça de Portugal e de troféu na mão. O Sporting, treinado então por Paulo Bento, derrotou Jorge Jesus e o Belenenses por 1-0 num jogo cheio de oportunidades.

O melhor em campo foi Pipi Romagnoli, mas o único golo saiu do pé direito de Liedson, após cruzamento a partir da esquerda de um irreconhecível Miguel Veloso. Faltavam três minutos para o fim.

Nani fez um jogo irregular, apareceu em dois pontapés de meia distância, mas foi dos que mais celebrou na tribuna de honra do Jamor. O extremo viu, nessa partida, um cartão amarelo aos 73 minutos.

O atual selecionador nacional apresentou a seguinte equipa:

Ricardo; Abel, Caneira, Polga e Rodrigo Tello (Tonel, 65); Nani, Miguel Veloso, João Moutinho e Romagnoli (Custódio, 90); Alecsandro (Yannick Djaló, 70) e Liedson.

Não utilizados: Tiago, Farnerud, João Alves e Paredes.