A figura: Ney Santos

Jogo muito sólido do «trinco» do Vitória, na cobertura ao quarteto defensivo. Sereno e lúcido a resolver os problemas, reduziu a influência de Izmailov na equipa do Sporting e ainda teve pulmão para conduzir o contra-ataque que deu origem ao primeiro golo.

O momento: Meyong afunda ainda mais o «leão»

A posição é muito duvidosa, mas a bandeirola ficou em baixo e Meyong não se fez rogado. O golo, apontado aos 68 minutos, garantiu o triunfo sadino e afundou ainda mais o Sporting, com quem costuma ser feliz.

Outros destaques:

Jeffrén

Porventura a melhor exibição de leão ao peito, ainda que a fasquia estivesse muito baixa. Marcou um golo segundos depois de ter atirado uma «bomba» ao poste, contando ainda com o desvio no corpo de Pedro Queirós. Ainda pode dar muito mais, mas ao menos desta vez deixou água na boca.

Schaars

A capacidade de passe do holandês é imprescindível neste Sporting, órfão de um verdadeiro «playmaker». Foram várias as ocasiões em que colocou colegas na cara do golo, e fez mesmo a assistência para o tento de Jeffrén.

Pedro Santos

Primeiro golo na Liga, a abrilhantar uma exibição inspirada. Foi feliz no golo, tendo em conta o desvio no corpo de Rojo, mas já na segunda parte voltou a assustar Rui Patrício, com um pé esquerdo que é um perigo à solta.

Insúa

Não foi a melhor exibição de leão ao peito, mas fez a melhor exibição da época. Sobretudo pela disposição ofensiva, que lhe permitiu aparecer três vezes em situação de finalização. Na primeira atirou torto, quando tinha condições para fazer melhor, e nas duas seguintes viu Kieszek negar-lhe o golo.