Os primeiros minutos do embate entre o Vizela e o Estrela da Amadora foram de forte contestação por parte dos adeptos vizelenses, demonstrando o seu desagrado com a descida do clube, confirmada na jornada passada frente ao rival Moreirense.

No derradeiro jogo em casa da época, os adeptos – que se concentraram na bancada central – estiveram de costas para o relvado, dirigindo-se para a tribuna presidencial com insultos.

Toni do Vale, diretor desportivo do Vizela, foi um dos principais visados pelos adeptos, assim como Joaquim Ribeiro, presidente da SAD do clube que cumpre a terceira temporada consecutiva no primeiro escalão.

O treinador Ruben de la Barrera também não foi imune aos insultos da claque do Vizela – que por norma fica na bancada oposta e nos últimos jogos deixou de acompanhar a equipa. Lacava, que foi titular neste jogo, foi um dos jogadores insultados.

Samu, capitão de equipa e um dos poucos resistentes em Vizela do grupo que subiu do Campeonato de Portugal até à Liga, foi a exceção. O autor do golo inaugural foi várias vezes aplaudido pelos adeptos, que gritaram o seu nome.

A presença policial foi reforçada nesta zona, entre a bancada e a tribuna presidencial. “O Vizela é nosso”, gritaram por diversas vezes os adeptos do Vizela. Os insultos foram constantes, com especial incidência nos minutos iniciais. Estiveram no estádio 1612 adeptos.