O Sporting de Braga admitiu, esta segunda-feira, a possibilidade de abertura à construção de um novo estádio para o clube, no caso de uma possível venda do Estádio Municipal atual, algo que poderia acontecer no atual local do Estádio 1.º de Maio.
Em comunicado, o emblema minhoto nota que, após reunião entre direção, Conselho Geral e restantes órgãos sociais do clube e da SAD, no passado sábado, o presidente dos arsenalistas, António Salvador, «alertou os presentes para a necessidade de desde já começar a promover uma discussão alargada com os sócios a propósito da possível construção de um novo estádio», tendo em conta «o futuro pós período de vigência do contrato de cedência, que terminará em dezembro de 2033».
O encontro teve, como ponto central, o acordo entre município e clube para segunda fase de construção da Cidade Desportiva do Sp. Braga. Sobre isto, o clube aponta, como melhorias, o «alargamento do prazo do direito de superfície de 45 para 75 anos» das infraestruturas, além do «levantamento das restrições à utilização plena do pavilhão multiusos contra o pagamento de 400 mil euros ao município de Braga».
Em causa, o Sp. Braga defende, ainda, que as melhorias se estendam a uma «autorização expressa», por parte do município, «de cedência pelo clube à SAD do direito de superfície, assumindo esta as obrigações inerentes ao mesmo, como o pagamento de 400 mil euros ao município e a construção da segunda fase da Cidade Desportiva».
Os minhotos notam ainda que, a par da «putativa venda do Estádio Municipal», os dois campos de treinos anexos poderiam acompanhar este negócio, sendo que «foi solicitado que os mesmos fossem incluídos na constituição do direito de superfície» para «proteger a Cidade Desportiva de qualquer vicissitude que venha a ocorrer no âmbito do Estádio Municipal».
O Sporting de Braga faz notar, no âmbito de uma possível construção de um novo recinto, que este teria cerca de 20 mil lugares, «com uma localização central, funcional». António Salvador terá referido, na mesma reunião, de acordo com comunicado do clube, que «se a Câmara Municipal o entender e cooperar com o Sp. Braga em relação a este tema, cedendo em definitivo o Estádio 1.º de Maio, a construção do novo complexo poderá ser executada naquele local».
