Muriel é a grande figura da jornada e o responsável por ter deixado Rui Vitória com poucas palavras para explicar a derrota do Benfica diante do Belenenses. «Não há muito a dizer quando se tem tantas oportunidades de golo, bolas dentro da área e não se finaliza», desabafou o treinador no final do jogo no Jamor. Um pouco antes, na flash-interview, o treinador do Benfica também tinha dito que «a bola parecia que por magia não passava a linha». Foi de facto uma noite mágica do guarda-redes brasileiro de 31 anos, irmão do Alisson que guarda as redes do Liverpool.

Muriel: «Meditei muito, pedi a Deus para fazer o que faço nos treinos»

Começou a voar logo no primeiro minuto para afastar um remate colocado de Salvio e, depois de ter atingido as alturas, manteve-se num plano elevado até ao final do jogo, negando sucessivamente golos a Pizzi, Seferovic, Gedson, André Almeida e Jonas. Fosse quem fosse, Muriel esteve sempre no caminho de todos.

Foi determinante para o facto de terem sido os «azuis» a ganhar vantagem no marcador ao abafar a entrada forte do Benfica, com uma série de defesas vistosas, incluindo uma de grau de dificuldade máximo: uma grande penalidade de Salvio. Bola colocada do argentino para a esquerda de Muriel que, com um bom impulso, voou mais uma vez para lá chegar com os punhos.

Depois dos golos do Belenenses, continuou a pairar no Estádio Nacional, sempre focado, intransponível, a anular toda a artilharia que Rui Vitória mandou para dentro de campo na segunda parte.

Confira  resumo do jogo que teve Muriel como figura: