Laionel

Quando não é de chapéu, é de calcanhar. Deu a vitória na Luz, confirmou o triunfo em Guimarães, arrancou o empate na Choupana, só para dar alguns exemplos. Ter cinco golos (é o terceiro melhor marcador da equipa) quando raramente é titular, confirmam-lhe o epíteto de «arma secreta». E até poderia ter elevado a contagem pessoal, num desvio a passe de Sougou, mas tanto quis colocar a bola que falhou o alvo.

Pape Sow

Um dos jogadores mais incompreendidos do plantel da Briosa, mormente pela impetuosidade que não raras vezes lhe valem cartões e expulsões, surgiu este sábado num papel diferente, o do de «municiador» da equipa e até finalizador. Sem sair da posição a que Ulisses Morais o devolveu (médio defensivo), depois de ter jogado a central com José Guilherme, deu início a algumas boas jogadas da Académica e também esteve muito rematador, sobretudo na primeira parte.

Bischoff

Procurou fazer o papel normalmente atribuído a Diogo Valente, ausente por castigo, mas não foi como extremo que brilhou. Um pouco mais atrás, fazendo uso da boa visão de jogo e capacidade de colocar a bola à distância, logrou algumas aberturas que permitiram dar profundidade ao ataque.

Lito

De volta a uma casa bem conhedida, onde chegou a ser o melhor marcador, o extremo cabo-verdiano empenhou-se ao máximo para marcar, desenhando algumas das principais jogadas ofensivas da equipa. Perto do final, fez tremer os antigos companheiros com um remate ao poste que poderia ter mudado a história do jogo...

Pedro Silva

Mais um antigo jogador da Académica com um bom regresso à cidade do Mondego, dando muito que fazer à defesa da casa, num esquema idealizado por Carlos Azenha que lhe dava grande liberdade de movimentos no ataque. Obrigou, inclusive, Peiser a uma defesa de recurso num remate de longa distância.