A Académica passou à terceira fase da Taça da Liga, por decisão do Conselho de Justiça (CJ), que decidiu dar provimento ao recurso interposto pelos estudantes que discordaram do critério seguido pelo Liga para apurar a média de idades no desempate com o Portimonense. O presidente do clube de Coimbra não tardou a reagir ao acórdão do CJ, considerando que foi «tomada a decisão correcta» e cumpre-se, assim, «a moralidade e legalidade dos regulamentos».
«Desde o princípio que defendemos esta posição, por isso, estamos agora em condições de desenvolver um plano de trabalho porventura mais apertado, com férias mais curtas, mas os jogadores voltarão, seguramente, cheios de vontade de competir. Mais receitas? É, com certeza, importante mas o mais importante é a moralidade, e a tomada de decisões correctas e justas. Vamos ter seis jogos em Janeiro, um mês em cheio, e isso é bem mais importante do que o aspecto financeiro. É bom para os jogadores este ritmo. Agora é preparar os jogos», acrescentou José Eduardo Simões.
Também o técnico André Villas Boas afiançou que a entrada de mais três jogos em Janeiro no plano de preparação da Briosa não terá influência: «Preparamo-nos para as duas definições possíveis. Acreditávamos cegamente que estaríamos na competição e, por isso, alertámos os jogadores para a necessidade de voltarem mais cedo caso tivessem de se ausentar. Voltámos a fazê-lo hoje e, por isso, não houve transtorno.»
Dada a redefinição do calendário competitivo da Académica, o jogo da 15ª jornada da Liga, com a Naval, que tinha sido adiado para uma segunda-feira (dia 11), volta a ser domingo, agora às 18 horas, de modo a dar mais tempo de recuperação aos jogadores para o encontro do dia 13, com o F.C. Porto (18 horas), que terá transmissão televisiva. Os restantes encontros para a Taça da Liga, mantêm-se nas datas previamente agendadas.