Os novos órgãos sociais da Académica foram apresentados, esta quarta-feira, durante a cerimónia de tomada de posse, que teve lugar na Academia Dolce Vita. José Eduardo Simões mantém-se na presidência até 2011 e já anunciou alguns dos seus planos, projectos e as mudanças que pretende implementar.
O dirigente prometeu fazer «mais e melhor que nos últimos três anos» e insistiu na ideia de que a Briosa necessita de construir um estádio próprio. Simões aproveitou a presença de um representante da Liga, Ricardo Castanheira, para lançar um desafio, tomar medidas a que chama de «Plano de salvação do futebol português» e que passa pela criação de uma plataforma composta pelas entidades que regulam o futebol, governo, clubes, banca, patrocinadores, entre outros.
José Eduardo Simões apresentou o novo presidente da Assembleia Geral, Paulo Mota Pinto, o presidente do Conselho fiscal, António Preto, o presidente do Conselho Académico, Jaime Cortesão, e anunciou a vontade em criar a figura de um presidente honorário. O primeiro nome que ocorreu ao dirigente da Académica foi o de Almeida Santos que, aos 82 anos, cessou funções como presidente da AG. A resposta não se fez esperar, com algum humor negro à mistura: «Aceito. Mas, normalmente, estas honras são como certidões de óbito.»