A Académica afirmou, este sábado, que os «clubes da II Liga foram marginalizados e as consequências» da decisão de terminar o segundo principal campeonato sem disputar todas as jornadas em campo «são irreparáveis».

O clube de Coimbra considera «injusta» a decisão tomada pelo Governo e aponta «direitos de televisão, transferências e até a verdade desportiva» como fatores infringidos.

A direção liderada por Pedro Roxo nota que os associados e adeptos, parceiros, patrocinadores, jogadores e trabalhadores saem «lesados com a não continuação da competição».

Em comunicado, reproduzido pela Lusa, o clube conimbricense demarca-se de um comunicado de vários clubes da II Liga, no qual era agradecido o empenho dos presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, bem como do da Liga de Clubes, Pedro Proença, face à suspensão da II Liga, devido à pandemia da covid-19. Contudo, nota que contribuiu «com todos os clubes das ligas profissionais para tentar arranjar uma solução que permitisse a conclusão» dos campeonatos.

Na quinta-feira, o Governo autorizou a retoma, com estádios à porta fechada, a retoma da I Liga de futebol a partir de 30 de maio. A Taça de Portugal também teve ‘luz verde’ para a realização da final, ao contrário da retoma da II Liga. A Académica, à data da paragem, estava no sétimo lugar, com 35 pontos.