Um jornal pode ser uma arma? Em sentido literal, quer dizer. Em Inglaterra há pessoal de segurança em estádios que acha que sim. Um adepto do West Ham jura que lhe confiscaram o jornal que levava debaixo do braço, quando entrava no estádio do Stoke City, no início deste mês.
Chris Barmby, assim se chama o adepto, não queria acreditar. A explicação que lhe deram foi que era «nova política» proibir os jornais, porque as pessoas podiam incendiá-los e usá-los como tochas. o adepto não queria acreditar. E se alguém pegar fogo a um programa de jogo, não é igual? Foi a pergunta que Barmby fez na reportagem que vem publicada no próprio jornal proibido no estádio Britannia, o Worcester News.
O jornal não só divulgou a história do seu leitor, que por sinal é bombeiro reformado, como a fez acompanhar de um editorial, em que diz que já incomodou algumas pessoas, mas nunca foi apelidado de «arma ofensiva».