Um avião com adeptos portugueses ficou retido na Cidade do Cabo, informa a Agência Lusa. Os 55 passageiros que se deslocaram à África do Sul para assistir à partida da selecção portuguesa com Espanha foram obrigados a ficar em terra, por suspeita de que um menor a bordo tinha passaporte extraviado.

O voo charter das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) era um dos muitos que a transportadora nacional efectuou no decorrer do Mundial-2010, para os adeptos portugueses residentes em Moçambique pudessem assistir aos jogos de Portugal.

Com viagem de regresso a Maputo prevista para as 23 horas, ou seja, chegada à capital moçambicana à 1h00, o avião da LAM apenas descolou às 9h28 minutos do dia seguinte. Aterrou em Maputo às 12h10, com a transportadora a explicar: «Durante os preparativos de regresso a Maputo, as autoridades aeroportuárias de Migração e de segurança (sul-africanas) decidiram fazer uma inspecção minuciosa à documentação da aeronave, da tripulação e dos passageiros. Durante este processo foi identificado um passageiro menor que viajava com um passaporte supostamente reportado como extraviado em Espanha.»

A LAM activou de pronto o Gabinete de Crise, que encetou diligências junto das autoridades sul-africanas para resolver o problema. A empresa moçambicana diz que a situação ¿é completamente alheia à LAM», embora admita que o caso provocou transtornos aos clientes e à própria firma.