A marca desportiva Adidas, que é um dos principais parceiros da FIFA, admitiu pela primeira vez poder terminar a ligação ao organismo caso não se apliquem reformas após o escândalo de corrupção que abala a entidade.

«Se a FIFA conseguir reformar-se e, na minha opinião, estão no bom caminho para o fazer, vamos continuar com a parceria. Se não o fizer, tenho de refletir e pensar em alternativas», admitiu Herbert Hainer, presidente da multinacional, em entrevista ao jornal Handelsblatt.

Enquanto a Adidas, que tem contrato com a FIFA até 2030, tem optado por uma posição mais moderada, outros grandes parceiros, como a Coca-Cola ou a Visa, já pediram publicamente a saída de Joseph Blatter, presidente demissionário.

Na mesma ocasião, o presidente da Adidas insistiu na «absoluta inocência» da marca no escândalo de corrupção que abala o organismo.