Helton já tinha mostrado na época passada que tinha qualidades para agarrar a titularidade e este ano vai pelo mesmo caminho. Se há um ano não havia certezas neste aspecto, agora o próprio treinador não deixa dúvidas.
«Quanto a guarda-redes para mim é muito claro. O número 1 é o Helton, o 2 é o Vítor Baía e o 3 o Paulo Ribeiro. Se o Baía não tem jogado mais é porque tem estado lesionado», contou quando lhe perguntaram se o experiente guarda-redes seria o terceiro na hierarquia.
Helton, por seu lado, agradece a confiança. «A respeito da titularidade o mister deixou claro que é ele quem decide. Eu estou aqui para trabalhar, como também estão aqui para trabalhar o Vítor Baía e o Paulo Ribeiro. Queremos ajudar o F.C. Porto, independentemente de quem joga. Um jogador do F.C. Porto tem sempre responsabilidades. Jogue ou não», frisou.
Outro brasileiro que tem estado em destaque é Anderson, que voltou a evidenciar-se na vitória sobre o Heracles. O técnico agradece a emancipação do miúdo: «Não foi surpresa, porque quando chegou li nos jornais que era um jogador de grande qualidade. Teve seis meses de adaptação. Acho que não é um extremo, mas um médio-ofensivo, um número dez. Esteve muito bem na segunda parte com o Groningen e hoje durante o primeiro tempo».