O papel dos agentes de jogadores foi esta segunda-feira discutido na UEFA, em Nyon, Suíça, num encontro que juntou representantes de federações, ligas e clubes europeus. Três grupos de trabalho vão agora estudar possíveis soluções, que serão debatidas por todos na terça-feira, dia em que termina a iniciativa.
«Todos os intervenientes revelaram preocupações com o estatuto do empresário, os seus direitos e obrigações e os critérios e requisitos que deve cumprir para lhe ser atribuída a licença», explicou Emanuel Medeiros, representante da Liga portuguesa e director-geral da Associação das Ligas Europeias, à Agência Lusa.
A formação contínua e situações de potencial incompatibilidade no exercício da actividade de empresário de futebol preocupa os responsáveis, já que não estava defendida na legislação actual. Foram feitas uma «série de propostas que visam reforçar a supervisão e controle da sua actuação no plano desportivo, de forma a salvaguardar a lealdade e estabilidade das competições, bem como no plano financeiro, para que se controle o fluxo de verbas que o sector faz movimentar».
O objectivo do encontro é «aperfeiçoar e clarificar o enquadramento regulamentar dos empresários de futebol e defender e promover a dignificação do seu estatuto profissional».