Agostinho Oliveira, seleccionador nacional sub-21, em declarações no final da vitória no estádio do Bessa sobre a Suíça, que apurou Portugal para o Europeu da categoria:
«Cheguei a temer o pior. Acredito nos meus rapazes, mas a forma como as coisas começaram a correr mal fez-me temer o pior. O que me animou foi observar que a velocidade com que eles entraram não era humana e eles iam ter que quebrar. Mas temi que se sofrêssemos o segundo golo ia ser muito difícil dar a volta ao resultado. O facto deste jogo nos ter obrigado a recorrer a outros recursos de ordem táctica e em termos de entrega justificou este triunfo. Não porque a Suíça fosse melhor, mas porque tem um poderio físico muito forte, e porque durante vinte minutos conseguiu abafar-nos. Disse aos meus jogadores que a Suíça não poderia continuar naquele ritmo, eram correrias a mais para estes jogos. O intervalo foi importante, até porque nos equilibrámos tacticamente, mas foi importante sobretudo porque os jogadores puderam compreender que a Suíça ia quebrar e nós íamos poder dar a volta e conseguir o apuramento. Assim aconteceu. Os jogadores souberam interpretar a mensagem, souberam dar um cunho de interesse muito forte ao jogo e que deu no que deu».