Manuel José conquistou mais um troféu africano à frente dos egípcios do Al Ahly, campeão africano de clubes em título, ao bater os marroquinos do FAR Rabat, vencedor da última edição da Taça das Taças, na disputa da Supertaça Africana. Depois da CAN-2006, o Estádio Internacional do Cairo voltou a assistir à entrega de mais um troféu no desempate por grandes penalidade depois de 120 minutos sem golos.
O guarda-redes Essam Al Hadary é também um elo comum entre as duas competições, voltando a ser o herói na Supertaça, tal como já tinha sido na decisiva final da CAN-2006, em que o Egipto bateu a Costa do Marfim, com duas defesas na lotaria dos penalties que sorriu à equipa de Manuel José (4-2).
Dos 120 minutos de jogo não há muito para contar. Depois do tempo regulamentar se ter esgotado sem emoção, os ânimos só aqueceram no prolongamento quando Emad Moteab surgiu destacado diante da baliza marroquina, aos 114 minutos, e atirou por cima da trave quando poderia ter resolvido logo ali o jogo.
Poucos minutos depois, foi a vez da equipa de Rabat ter o troféu à sua disposição, numa jogada confusa que Al Hadary pôs cobro com um desvio subtil. A bola ainda passou a rasar o poste, iludindo muitos dos quarenta mil adeptos que assistiram ao jogo que, na altura, ficaram convencidos que a bola tinha entrado.
Mais um troféu com a assinatura de Manuel José à frente do clube mais popular do Egipto depois das conquistas da Liga dos Campeões africanos em 2001 e em 2005.