A tesoureira da Juventude Leonina confirmou que Bruno de Carvalho deslocou-se em abril de 2018 à sede da claque, algo que, assumiu, não era frequente acontecer.

«Na altura, acho que teve necessidade de ir explicar as suas atitudes, os posts que estavam a gerar muita polémica. Estavam cerca de 70 pessoas, maioritariamente chefes de grupo da Juve Leo. Os ânimos estavam bastante exaltados com os sócios descontentes com a postura do presidente, o Mustafá [n.d.r.: Nuno Mendes, líder da claque] até mediou situações para não descambar. O presidente explicou-se, mas nós ficámos desagradados na mesma e dissemos que íamos fazer mais cânticos de apoio e coreografias», disse a testemunha durante mais uma audição no âmbito do julgamento do ataque à academia do Sporting, que aconteceu a 15 de maio de 2018, sensivelmente um mês depois da reunião na chamada casinha situada ao lado do Estádio José Alvalade.

A tesoureira da Juve Leo disse que Mustafá, entretanto constituído arguido, estava «revoltado com o que aconteceu na academia».

A juíza Sílvia Peres disse que o que se passou tratou-se da «destruição de um clube».