A UEFA reiterou a intenção de realizar o Euro 2020 em 12 cidades, tal como estava inicialmente previsto, informou esta quarta-feira o organismo, em comunicado.

Na reunião que a UEFA manteve com os representantes das 12 federações anfitriãs da prova, que vai decorrer entre 11 de junho a 11 de junho, todas as partes defenderam ser necessária «flexibilidade nas decisões que digam respeito à organização do torneio, tendo em conta os desafios e circunstâncias que cada cidade enfrenta» face à crise mundial de saúde pública. 

De acordo com a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus, as 12 federações terão de apresentar o início de abril o plano de organização para a admissão de público nos estádios. 

«A UEFA está empenhada em realizar o Euro2020 nas 12 cidades inicialmente previstas. Acredito que as coisas vão evoluir de forma positiva à medida que a competição se for aproximando. Por isso, é importante dar o maior tempo possível às cidades-sede e aos governos, para que possam ter uma previsão sólida de como estará a situação em junho e julho”», disse o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, defendendo que «os adeptos são uma parte muito importante do futebol».

O Euro2020 vai ser disputado em 12 cidades: Roma (Itália), Londres (Inglaterra), Amesterdão (Países Baixos), Baku (Azerbaijão), Bilbau (Espanha), Bucareste (Roménia), Budapeste (Hungria), Copenhaga (Dinamarca), Dublin (Irlanda), Glasgow (Escócia), Munique (Alemanha) e São Petersburgo (Rússia). No entanto, esteve em cima da mesa a possibilidade de o torneio se realizar só num país, conforme revelou o presidente do Bayern, Karl-Heinz Rummenigge.

O jogo inaugural será em Roma, em 11 de junho, enquanto a final será disputada em Londres, em 11 de julho.

Portugal, que vai defender o título de campeão da Europa, integra o grupo F, juntamente com Alemanha, França e Hungria.