O contrato do seleccionador da Alemanha, Joachim Loew, termina após o Mundial, mas os jogadores não querem imaginar outro cenário que a sua continuidade. Disso mesmo deu conta Lukas Podolski, avançado que abriu caminho à goleada sobre a Austrália (4-0), no arranque da prova.

«Não é o momento de falar em contratos, mas o que posso dizer é que tanto eu como a equipa gostaríamos de continuar a trabalhar com ele», disse o jogador do Colónia, citado pela FIFA.

Loew assumiu o comando da Mannschaft com a saída de Jurgen Klinsmann, de quem era adjunto, em Julho de 2006, e conduziu a selecção à final do Euro-2008, que a Espanha viria a ganhar. Com a qualificação para o Campeonato da Europa a arrancar em Setembro, Podolski destacou o importante papel do seleccionador no sucesso da equipa.

«Ele tem feito um bom trabalho ao longo dos anos e o facto de ter sido leal aos jogadores, que estavam numa espécie de curva descendente, deu frutos», argumentou.

Particularmente, Podolski não tem dúvidas sobre a influência de Loew. «Penso que não há muitos treinadores como ele. Há muitos anos que acompanha a minha carreira e ensinou-me muito do que sei tacticamente», defendeu o avançado de 25 anos, autor de 39 golos em 74 jogos pela selecção.