Formalidade à espera de acontecer: Cenk Sahin foi despedido pelo St. Pauli, do segundo escalão da Alemanha, depois de uma publicação em apoio à ofensiva militar turca no Norte da Síria, apelidada de «Operação Paz Primavera».

A situação já tinha ganho contornos desfavoráveis ao avançado turco, sendo que o clube emitiu na sexta-feira um comunicado no qual se afastava da visão e ponto de vista do atleta. Ademais, os ultras da equipa publicaram uma carta aberta pedindo a demissão do jogador, afirmando que a visão «pró-nacionalista» significa que não podia «voltar a vestir a camisola do St. Pauli».
 
«Depois de reuniões completares com dirigentes do clube e o jogador, Cenk Sahin foi dispensado dos seus deveres de treino e jogo com efeito imediato. Os principais fatores até chegar à decisão foi o repetido desprezo pelos valores do clube, e a necessidade de proteger o clube», pode ler-se na nota publicada esta segunda-feira pelo clube de Hamburgo.
 
Além de enfatizar a visão que repudia atos de guerra, o clube revelou que «vai dar permissão a Cenk Sahin para treinar e jogar por outros clubes».