Acabado de chegar ao clube da «Capital do Mundo», Alvarenga, o guarda-redes brasileiro Fernando Davidoff repartiu a formação pelo Paraná e pelo S. Paulo, antes de viajar para a ilha da Madeira, onde alinhou nos juniores do Nacional.

Antes de aterrar na pérola do Atlântico, porém, dividiu o balneário com dois jogadores que fizeram nome em Portugal: Ederson Moares e Kelvin, este último, com quem chegou a partilhar casa.

Mas dos tempos em que defendia as balizas do “Tricolor Paulista”, umas das memórias que guarda é a do então jovem concorrente na baliza, que aos 14/15 anos estava atrás de si na hierarquia.

«Eu era suplente e jogava de vez em quando e ele era a quarta opção. Como não tinha muitas oportunidades acabou por vir fazer testes em Portugal e acabou por conseguir ficar e ter uma oportunidade».

Ora, é isso mesmo que Fernando procura agora, ainda que num nível mais baixo. Mas nada que o atemorize. «Às vezes é preciso dar um passo atrás para poder sair atrás do sonho e é isso que estou a tentar. O projeto do Alvarenga é bem bacana e tem uma empresa muito forte que está a dar apoio. A equipa não está nos nacionais, mas começa a ter alguma visibilidade e eu acredito que pode surgir uma oportunidade», garante.

A oportunidade, agora, chama-se Alvarenga e o facto de ter encontrado tantos compatriotas, ajuda a adaptar-se mais facilmente. «Tenho um pouco de Brasil, mesmo estando longe de casa. E isso é muito bom», conclui. 

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