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A luz apagada e a superioridade nos clássicos: os momentos do campeão

Os dez momentos-chave da conquista do 37º título pelo Benfica

Muito aconteceu entre o bom arranque e a incrível segunda volta. O Benfica mudou de treinador pelo meio, e foi Bruno Lage a conduzir a equipa até ao 37.º título.

A equipa encarnada tornou-se uma máquina de fazer golos e mostrou-se superior nos clássicos, algo que acabou por suportar o ataque ao primeiro lugar, que chegou a estar a sete pontos de distância.

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Da vitória caseira sobre o FC Porto à goleada de champanhe ao Santa Clara, eis dez momentos que marcam a temporada do campeão:

1. Clássico dá liderança e confirma bom arranque

Quatro jornadas depois do empate com o Sporting (1-1, com golo de João Félix ao minuto 86), o Benfica teve um segundo clássico em casa, para a sétima ronda, e bateu o FC Porto por 1-0.

Um golo de Haris Seferovic “apagou” o empate em Chaves (2-2), na semana anterior, e deixou o Benfica na liderança da Liga, ainda que em igualdade pontual com o Sp. Braga.

Um resultado que confirmava o bom início de época do Benfica, que ainda para mais tinha garantido a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões. Em catorze jogos as águias tinham apenas uma derrota (na receção ao Bayern de Munique).

2. A luz do adiamento

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A ressaca da vitória sobre o FC Porto foi dura para o Benfica, derrotado nas duas rondas seguintes da Liga (2-0 com o Belenenses e 3-1 na receção ao Moreirense). A goleada em Munique (5-1) ditou o final da campanha na Liga dos Campeões e quase ditava a saída de Rui Vitória.

A rescisão com o técnico esteve praticamente decidida, mas Luís Filipe Vieira acabou por mudar de ideias depois de uma noite mal dormida. «Foi uma luz que me deu…», justificou o presidente encarnado em conferência de imprensa.

3. Portimão confirmou a rescisão

Rui Vitória manteve-se no cargo e até conseguiu conduzir a equipa para um ciclo de sete triunfos consecutivos (em todas as provas), que começou com uma goleada ao Feirense (4-0, para a 11ª jornada da Liga) e terminou com outra goleada ao Sp. Braga (6-2, na 14ª ronda).

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O Benfica ultrapassou a equipa de Abel e também o Sporting, derrotado em Guimarães (1-0), assumindo assim a segunda posição, a quatro pontos do líder FC Porto.

Só que na ronda seguinte o Benfica voltou a perder, desta feita em Portimão (2-0), e Vieira apagou a luz a Rui Vitória.

4. Lage, uma reviravolta em definitivo

Recrutado à equipa B e apresentado como técnico interino, Bruno Lage herdou um Benfica em quarto lugar na Liga, a sete pontos do líder FC Porto. O Rio Ave foi à Luz apadrinhar a estreia, a 6 de janeiro, e ao minuto 20 já vencia por 2-0 o encontro da 16ª jornada da Liga. Com «bis» de Seferovic e João Félix, o Benfica conseguiu segurar um triunfo (4-2) que até permitiu subir ao pódio com uma ultrapassagem ao Sporting, derrotado em Tondela (2-1).

Na ronda seguinte o Benfica voltou a vencer, nos Açores (2-0 ao Santa Clara), e beneficiou não só do nulo no Sporting-FC Porto, como também no empate do Sp. Braga em Portimão (1-1). As «águias» chegavam ao final da primeira volta em 2.º lugar, a cinco pontos da liderança, e dois triunfos foram suficientes para que Lage deixasse de ser interino.

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5. Inesquecível estreia em dérbis

Depois da derrota no primeiro clássico, nas meias-finais da Taça da Liga (o FC Porto passou à final com um triunfo por 3-1), Lage enfrentou dois dérbis com o Sporting no início de fevereiro. No primeiro, para a Liga (20.ª jornada), o Benfica conseguiu uma vitória categórica por 4-2. João Félix voltou a marcar ao rival, que ficou com oito pontos de atraso, e o Benfica ainda aproveitou o nulo do FC Porto em Guimarães para colocar-se a três pontos da liderança. Mais uma jornada claramente positiva para a equipa encarnada.

6. A maior goleada em 55 anos

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Depois do duplo duelo com o Sporting veio a goleada da época. Ou melhor, a maior goleada do campeonato em 55 anos. Na 21.ª jornada o Benfica venceu o Nacional por 10-0 (!!), e aproveitou assim o empate do FC Porto em Moreira de Cónegos para ficar a apenas um ponto da liderança. A goleada ao Nacional proporcionou ainda outro registo bem simbólico: teve três jogadores da formação a marcar (Félix, Ferro e Rúben Dias), algo que não acontecia desde 1985.

7. Rei dos clássicos conquista liderança no Dragão

Na 24.ª jornada o Benfica foi ao Dragão conquistar a liderança isolada da Liga. Adrián López deu vantagem à equipa de Sérgio Conceição (19m), mas tentos de João Félix (26m) e Rafa Silva (52m) garantiram a reviravolta no marcador e na tabela classificativa. O FC Porto não perdia para o campeonato desde a visita à Luz, e desde 2005/06 que o Benfica não ganhava os dois clássicos com os dragões. Bruno Lage conseguiu aquilo que ninguém conseguia desde Sven-Goran Eriksson em 1990/91: vencer os dois rivais fora de casa na mesma época.

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8. Travão na euforia

Nove dias depois do triunfo no Dragão… o Benfica foi apanhado pelo FC Porto. As águias estiveram a vencer o Belenenses por 2-0, em jogo da 25.ª jornada, mas erros de Rúben Dias e Vlachodimos permitiram o empate da equipa de Silas, que voltava assim a roubar pontos ao Benfica. O FC Porto tinha vencido o Feirense na véspera (1-2), pelo que a liderança da Liga estava agora partilhada, embora com vantagem encarnada no confronto direto.

9. Separação final

Só na 31.ª jornada é que os rivais se separaram. Logo no arranque da ronda o FC Porto foi a Vila do Conde e chegou ao minuto 84 a vencer por 2-0, mas o Rio Ave ainda conseguiu chegar ao empate. Duro golpe nas aspirações portistas, como se percebeu pela contestação no final, tanto dentro como fora do estádio. O Benfica tinha uma visita ao Sp. Braga marcada para dois dias depois, e até foi para o intervalo a perder, mas acabou a golear (1-4) e recuperou a liderança isolada da Liga.

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10. Goleada para o 37

O Benfica entrou na última jornada a precisar de apenas um ponto para o título, mas confirmou a reconquista com uma goleada ao Santa Clara (4-1). Um resultado que não só confirmou as comemorações, como ainda permitiu igualar o recorde de golos da história do clube (103). Haris Seferovic marcou a abrir e a fechar, confirmando assim o estatuto de melhor marcador da Liga, com 23 golos.  

A festa do 37 entrou pela noite dentro. 

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