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Pizzi: «Tivemos liberdade para jogar como se fosse na rua»

Médio do Benfica deixa elogios a Bruno Lage, mas também deixa reconhecimento ao trabalho de Rui Vitória

Pizzi considera que o segredo da extraordinária segunda volta do Benfica, sob o comando de Bruno Lage, foi a liberdade com que a equipa entrou em campo.

«Entravámos em campo com muita responsabilidade, mas com liberdade para jogar como se fosse futebol de rua. Sempre com responsabilidade, volto a dizer. Por isso marcámos 103 golos. A prova está no nosso caudal ofensivo, e como fazíamos as coisas», referiu o médio no programa «Titulares», da Sport TV.

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Pizzi afirmou que «foi fácil assimilar as ideias» de Lage, e destacou desde logo a forma como são preparados os treinos: «São sempre a mil, como ele diz. Curtos, mas intensos. Uma pessoa sai de lá feliz, pois em pouco tempo fazemos bem o nosso trabalho. É uma forma muito boa de trabalhar, pois deixa-nos muitos felizes.»

Os elogios a Lage não foram incompatíveis, em todo o caso, com o reconhecimento de Pizzi ao trabalho do antecessor.

«Toda a gente do Benfica, não apenas eu, tem muito a agradecer ao Rui Vitória. Deu-nos dois campeonatos, vários títulos...eu já tinha trabalhado com ele, no Paços de Ferreira, e tenho muito apreço por ele, como treinador e como pessoa», afirmou.

Pizzi deixou ainda rasgados elogios a João Félix, que o impressionou logo à primeira vista.

«Era júnior de primeiro ano e ia treinar connosco... não era normal. Chegava lá, frente a jogadores como Luisão, Jardel, Lisandro... Pensei logo que estava ali qualquer coisa diferente, e está a revelar isso. É de craque. E se continuar assim vai ser uma referência a nível mundial. Tem tudo! Tem golo, tem uma qualidade acima da média, é forte, vai aos duelos...tem tudo para ser um craque a nível mundial. Espero que fique connosco, pelo menos mais um ano», afirmou.

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Pizzi falou ainda de Samaris como «um profissional de excelência», congratulando-se com a renovação de contrato com médio grego.

Relativamente a Rafa, que fez a melhor época de sempre, Pizzi acredita que o melhor ainda está para vir: «Mesmo no Braga marcava nove ou dez golos por época. Nas duas primeiras épocas... talvez por chegar a um clube como o Benfica, ou por fatores externos, ou por não estar a jogar regularmente, a verdade é que as coisas não estavam a sair bem na finalização. Mas posso garantir que é um jogador com qualidade a finalizar, e provou isso. Com a velocidade e qualidade técnica que tem, ainda pode fazer mais golos. É um fora de série, um craque. Acho que era falta de sorte, ou então de confiança.»

Fora de série foi também a definição de Pizzi para Jonas: «É um dos maiores craques com que joguei. De um momento para o outro faz algo que ninguém está à espera, golos que parecem impossíveis. E acima do jogador está a pessoa. Ganhou quase tudo no futebol, tem quase 300 golos, e entra cinco minutos e dá tudo, como se fosse o primeiro jogo da carreira. Reflete a qualidade dele como jogador e como pessoa, e por isso é o craque que é. Se é para continuar? Espero que sim.»

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Pizzi elogiou ainda maturidade de Florentino, dizendo que o médio «parece que tem 25 ou 26 anos». «Tem uma capacidade incrível de ler os lances. A forma como se posiciona, como percebe a linha de passe que tem de cortar», especificou.

Os elogios de Pizzi não foram só para colegas de equipa, no entanto. O médio destacou ainda a temporada de Bruno Fernandes.

«Não foi uma época normal para um médio. O Sporting não esteve na luta pelo título até ao fim, mas ele acabou por ser a referência do Sporting e deste campeonato. Esteve na luta para ser o melhor marcador até ao fim, e isso é fora do normal. Fico muito feliz pela época que fez», referiu o jogador do Benfica, que em jeito de brincadeira desejou que o amigo vá jogar para outros campeonatos.

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