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Sporting Braga  |  

Sp. Braga-Chievo Verona, 2-0 (crónica)

A felicidade a abrir e a fechar

Um Sp. Braga que chegou a não ganhar para o susto bateu com toda a justiça um Chievo Verona que chegou a parecer não estar em crise tão profunda como se anunciou. Aconteceu um pouco de tudo à formação de Carlos Carvalhal, de resto. Desde logo pela forma como entrou no jogo. A ganhar. Ainda não se completara o quinto minuto quando Paulo Jorge à boca da baliza empurrou para golo um cruzamento de Hugo Leal. Ora um golo a abrir o jogo e logo assim tão cedo deu uma ideia clara de superioridade. Normal, aliás. O Chievo Verona só trazia más referências (tinha sido eliminado da pré-eliminatória da Liga dos Campeões pelo Levski Sofia, perdera na estreia da liga italiana em casa com o Siena e era alvo de uma profunda reformulação para este jogo com a entrada de nove jogadores novos) e ainda sofria um golo muito displicentemente. O problema é que essa ideia de superioridade era falsa. Mostrou-o todo o tempo que correu depois até ao intervalo. O Chievo Verona recompôs-se bem do choque, fechou-se com marcações apertadíssimas sobre o meio-campo e explorou com enorme rapidez o contra-ataque. Duas ou três oportunidades de golo deixaram os bracarenses sem norte. A equipa não conseguia criar perigo e não conseguia segurar os golpes adversários. Sofrer primeiro, para festejar depoisO Chievo Verona criou então quatro oportunidades de golo apenas desperdiçadas por má finalização. Já o Sp. Braga não criou uma única. Muito lenta e denunciada, sem movimentações nem linhas de passe, a equipa bracarense ia provocando assobios nas bancadas. Carlos Carvalhal percebeu que tinha de fazer alguma coisa, fê-lo com a entrada de Maciel para o lugar de Ricardo Chaves (João Pinto regressou ao meio) e acertou em cheio na alteração. Com a entrada do brasileiro, o Sp. Braga ganhou forma de explorar os espaços abertos pelo adiantamento do adversário e impôs um bocadinho mais de respeito. Pelo caminho, e já na segunda parte, a formação de Carlos Carvalhal voltou a conseguir finalizar. João Pinto atirou por cima da barra, Maciel acertou na barra e obrigou o guarda-redes Squizzi a excelente defesa para canto. Estes factos todos bem somados permitiram à equipa moralizar-se e ganhar um claro ascendente sobre o Chievo Verona. Em toda a segunda parte, aliás, os italianos só por uma vez criaram perigo, quando Bruno obrigou Madrid a tirar a bola em cima da linha de baliza. A segunda parte foi toda bracarense. Como corolário, mesmo sobre o fim, Maciel sofreu uma falta dentro da área que permitiu a Wender fazer o segundo golo. Que dá outra tranquilidade, sem dúvida. Até porque este Chievo Verona não é nada fácil. As várias ocasiões de golo ou o penalty por falta de Luís Filipe sobre Bruno, por exemplo, provaram-no.

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