O Portimonense está entre as equipas da Europa que mais fazem sprints durante os jogos e, em sentido contrário, o Marítimo está entre as equipas com menor capacidade de acelerar, segundo revela o mais recente estudo do «CIES –Observatório do futebol», que coloca o Leeds de Marcelo Bielsa no topo da classificação das equipas com maior capacidade de acelerar o jogo.

Um estudo feito em colaboração com a SkillCorner que avaliou a distância média de sprint das equipas de 26 ligas em todo o mundo, considerando que a definição de um sprint passa por percorrer mais de sete metros por segundo ou correr a mais de 25,2 km por hora.

Avançamos desde logo para os extremos, com o Leeds, como já dissemos, a destacar-se como a equipa que mais recorre aos sprints, com um um total de 2,23 km percorridos em velocidade, enquanto os ucranianos do Metalist Kharkiv são os que mais jogam a passo, apenas com 1,04 km percorridos em sprint.

Entre as 492 equipas analisadas, apenas quatro contam com jogadores que percorreram mais de dois quilómetros em sprint por jogo: os suíços do Young Boys, os holandeses do Cambuur e do Heracles Almelo, além do líder do Championship, o Bournemouth.

Nas grandes ligas, o Athletic Bilbao (1,99 km) lidera a classificação em Espanha, o Milan (1,91 km) a Serie A, o Monaco (1,89 km) a Ligue 1 e Bayern Munique (1,85 km) a Bundesliga.

A liga portuguesa surge no nono lugar, com uma média de 1,60km percorridos em sprint por jogo, tantos quantos a liga francesa, mas à frente da liga holandesa (1,59km), da liga russa (1,49km) ou mesmo do Brasileirão (1,48km).

A distância média de sprint por liga varia de 1,70 km na liga suíça até apenas 1,26 km na liga escocesa, com uma média geral de 1,51 km por equipe por jogo.

No que diz respeito à liga portuguesa, os dados apontam o Portimonense como a equipa que mais recorre ao sprint em Portugal, com uma média de 1,99 km por jogo, numa tabela em que o Marítimo surge no último lugar, com apenas 1,22 km por jogo.