A sua revista digitalQuem faz anos durante a fase final? Paulo Bento é um deles
São 58 os jogadores que vão comemorar o aniversário durante a fase final, dois deles logo no dia de abertura, o chileno Mauricio Isla (26 anos) e o australiano Eugene Galekovic (33). Portugal não tem jogadores a «envelhecer» durante a prova, mas Paulo Bento completa 45 anos a 20 de junho, dois dias antes do jogo com os Estados Unidos.
Os mais velhos: Mondragon pode bater recorde de Roger Milla
O guarda-redes colombiano Faryd Mondragon será o mais velho da competição, com 43 primaveras a partir de 21 de junho, e pode mesmo, se entrar em campo, bater o histórico recorde do camaronês Roger Milla que, no Mundial-94, jogou com 42 anos e um mês. Mondragon é mesmo mais velho do que os selecionadores da Croácia e da Costa do Marfim. Entre os portugueses, Ricardo Costa, do Valência, é o mais velho, com 33 anos celebrados em maio.
Farry Mondragon (Colômbia), 43 anos
Mario Yepes (Colômbia), 39 anos
Georgios Karagounis (Grécia), 37 anos/4 meses
Noel Valladares (Honduras), 37 anos/2 meses
Gianluigi Buffon (Itália), 36 anos/5 meses
Os jogadores mais novos: Mundial sem menores
Fabrice Olinga, com 18 anos, será o jogador mais jovem da presente edição, mas apenas o nono mais jovem de todas as edições dos Mundiais, ficando mesmo atrás de outros três compatriotas: Samuel Etoo (estreou-se com 17 anos e três meses), Salomon Olembe (17 anos e seis meses) e Rigobert Song (17 anos e 11 meses). O mais jovem de todos os tempos continua a ser o norte-irlandês Norman Whiteside que defrontou a Jugoslávia, em 1982, quando tinha 17 anos e um mês.
Fabrice Olinga (Camarões), 18 anos
Luke Shaw (Inglaterra), 19 anos
Julien Green (EUA), 19 anos/1 mês
Carlos Gruezo (Equador), 19 anos/2 meses
Divock Origi (Bélgica), 19 anos/2 meses
Repetentes: quem jogou nas edições anteriores?
São 236 os jogadores que repetem as sensações de jogar uma fase final, com a Espanha, detentora do título, a contar com o maior número de veteranos, com um total de 16. Portugal também aparece destacado neste grupo, com um total de doze repetentes. Mondragon, o mais velho do torneio, já tinha estado no Mundial-94, apesar de não ter sido utilizado, quando muitos dos jogadores que estão neste Mundial ainda nem tinham nascido. Do Mundial-98 há três repetentes, com Buffon e Etoo a juntarem-se ao guarda-redes colombiano, enquanto de 2002 há 17 «sobreviventes». Os números crescem depois em relação aos que estiveram na Alemanha, em 2006 (80 jogadores), e na África do Sul, em 2010 (209).
E quantos já foram Campeões do Mundo?
São vinte. Dezasseis espanhóis que festejaram na África do Sul, em 2010, e ainda quatro italianos, que fizeram a festa em 2006, na Alemanha.
Selecionadores: Paulo Bento entre os mais jovens
Paulo Bento, com 45 anos, será o terceiro treinador mais jovem à frente de uma seleção nesta edição do Mundial, ficando apenas atrás de Sabri Lamouchi (42 anos e 9 meses), líder da Costa do Marfim, e do croata Niko Kovac (42 anos e 8 meses). No outro extremo, Fabio Capello, à frente da Rússia, será o treinador mais velho, com 68 anos. O técnico italiano passará a ser o quarto mais velho de todos os tempos, apenas atrás de Otto Rehhagel, Cesare Maldini e Otto Pfister. Luiz Felipe Scolari, com 65 anos, será o quinto selecionador mais velho do Mundial.
Média de idades: Portugal entre os mais experientes
A média de idades da seleção portuguesa, com 28 anos e sete meses, é uma das mais elevadas do Campeonato do Mundo, destacando-se apenas atrás da Argentina (29 anos). Honduras, Irão e Uruguai apresentam médias idênticas às de Portugal.
No campo oposto, o Gana, um dos adversários de Portugal, é uma das seleções mais jovens, com uma média de idades de 25 anos e seis meses, logo seguida por outra seleção africana, a Nigéria, com 25 anos e dez meses.
Média de idades sem sobressaltos nas últimas edições
A média de idades dos jogadores do Mundial-2014 é de 27 anos e cinco meses, a mesma que se verificou no Mundial-2010, Mundial-2006 e Mundial-94. Registou-se apenas uma ligeira subida no Mundial-98 (27/7) e Mundial-2002 (27/6).
De onde vêm os jogadores? O caso singular da Rússia
A Rússia é o único país no Mundial que tem todos os jogadores a jogar em casa, isto é, todos os convocados jogam na liga russa. Um caso raro, uma vez que apenas pouco mais 35 por cento dos jogadores que estão no Brasil (259 de 736 ) jogam nos respetivos países de origem. Inglaterra (22 entre 23) e Itália (20 entre 23) também estão próximos do exclusivo, mas, no sentido inverso, há quatro seleções com apenas um jogador a jogar em casa: Bósnia, Costa do Marfim, Gana e Uruguai. Portugal está abaixo da média, com 34,7 por cento, com oito jogadores entre os 23 a jogar na liga portuguesa.
Liga inglesa é a mais representada no Mundial
Os 736 jogadores eleitos para a fase final jogam em 52 ligas diferentes, mas a inglesa, com 114 jogadores, é a mais representada. Segue-se a Itália (81), a Alemanha (78), Espanha (64) e a França (46). Portugal contribui com um plantel de 23 jogadores, oito deles ao serviço de Paulo Bento. Entre os países que não se classificaram, a
Turquia é a liga mais representada, com 26 jogadores.
E por confederações?
O velho continente é o grande motor do futebol. A UEFA contribui com mais de três quartos dos jogadores que estão no Mundial, 563 dos 736. No segundo lugar aparece a Concacaf, que reúne os países da América do Norte, Central e Caraíbas, com 67 jogadores, à frente da Ásia (57), América do Sul (36) e África (13).
E por clubes?
São 297 os clubes representados no Mundial e a Premier League volta a destacar-se neste capítulo, com um total 28 clubes com pelo menos um jogador no Brasil. Segue-se a Alemanha, com 21 clubes, e a França e Itália, ambos com 19. Portugal aparece ao nível da China e da Suíça, com seis clubes representados no Brasil.
O Bayern é o clube mais representado, com um total de quinze jogadores, mais um do que o Manchester United, mais dois do que o Barcelona e mais três do que o Chelsea, Juventus, Real Madrid e Nápoles. Quanto aos portugueses, destaca-se o FC Porto com um total de nove jogadores, tantos como o At. Madrid.
