Tiago perdeu esse jogo mas conquistou a Liga espanhola. Também no último fim-de-semana, três jogadores lusos (Orlando Sá, Hélio Pinto e Dossa Júnior) celebraram o título da Liga polaca, com a camisola do Legia de Varsóvia. São troféus que deviam orgulham qualquer adepto português.
A Maisfutebol Total apresenta-lhe o cenário desde o início de 2014. No total, são mais de vinte troféus (25) em escalões principais com contributo de 44 jogadores e treinadores lusitanos! De Espanha à Nova Zelândia, do Irão a Moçambique, os emigrantes do nosso futebol vão deixando a sua marca.
Recuemos até fevereiro deste ano. No continente africano,
Litos conduziu a Liga Muçulmana ao triunfo na Supertaça de Moçambique. Na mesma altura, os jogadores
Hernâni,
Wilson e
Hugo Firmino (nascidos em Portugal), conquistaram a Supertaça de Angola ao serviço do Kabuscorp.
Em outros pontos do planeta, Hugo Viana foi campeão pelo Al Ahli nos Emirados Árabes Unidos, Manuel Ramos - treinador-adjunto - conquistou o título nacional de Omã pelo Al Nahda e Toni sorriu no seu regresso ao Tractor, vencendo a Taça do Irão.
Em outros pontos do planeta, Hugo Viana foi campeão pelo Al Ahli nos Emirados Árabes Unidos, Manuel Ramos - treinador-adjunto - conquistou o título nacional de Omã pelo Al Nahda e Toni sorriu no seu regresso ao Tractor, vencendo a Taça do Irão.
Publicação de
Farid MA.
Bem longe, e sem grande impacto mediático no nosso país, o técnico-adjunto Bruno Oliveira contribuía para o sucesso do Guizhou Renhe na Supertaça da China.
Bruno Oliveira está milhares de quilómetros do seu país mas não supera a aventura de João Moreira. O avançado português estava no Sultunato do Brunei e rumou à Nova Zelândia, sagrando-se campeão nacional pelo Auckland City. Para além disso, venceu a Liga dos Campeões da Oceânia!
Ainda no continente asiático, está a decorrer o campeonato de Macau, com um forte contingente de jogadores lusos. Nesta altura, o Benfica local está na frente da tabela classificativa.
Em Chipre, nota para uma decisão adiada no campeonato local, na sequência de um incidente no jogo do título entre AEL e APOEL. O encontro foi suspenso e será repetido em breve, determinando o vencedor da prova. O APOEL de Mário Sérgio, Nuno Morais e Tiago Gomes (Hélder Cabral, Esmael Gonçalves e o treinador Paulo Sérgio saíram durante a época) já venceu a Taça daquele país.
A sul de Nicósia, em Israel, o técnico Paulo Sousa levou o Maccabi Telavive à conquista do título. A norte, na Turquia, Bruma participou na caminhada do Galatasaray até ao triunfo final na Taça. Bruno Alves e Raul Meireles, por seu turno, foram campeões nacionais pelo Fenerbahçe.
O Dínamo Kiev de
Miguel Veloso terminou o campeonato da Ucrânia na quarta posição mas o médio português festejou a conquista da Taça local. Na Roménia, o Astra Giurgiu de
Yazalde também levantou a Taça, enquanto o Ludogorets de
Fábio Espinho e
Vitinha chegou à dobradinha na Bulgária.
Na Grécia, o Panathinaikos de Zeca ficou com a Taça. O médio envergou a braçadeira de capitão e levou a bandeira portuguesa para a tribuna de honra (fotografia no início deste artigo). O Olympiakos de Paulo Machado e Pelé , por seu turno, dominou o campeonato
Na Grécia, o Panathinaikos de Zeca ficou com a Taça. O médio envergou a braçadeira de capitão e levou a bandeira portuguesa para a tribuna de honra (fotografia no início deste artigo). O Olympiakos de Paulo Machado e Pelé , por seu turno, dominou o campeonato
Ivo Pinto e
Ruben Lima foram campeões da Croácia pelo Dínamo de Zagreb. Na Suíça,
Jorge Teixeira levantou a Taça ao serviço do FC Zurique.
Na Polónia, forte presença nacional nas decisões. André Micael, Alvarinho e Bernardo Vasconcelos conquistaram a Taça polaca pelo Zawisza Bydgoszcz, enquanto o título nacional foi para o Légia de Varsóvia, onde alinham Dossa Júnior (tem nacionalidade portuguesa mas representa a seleção do Chipre), Orlando Sá e Hélio Pinto.
Hélio Pinto apresenta um registo impressionante. Saiu de Portugal há uma década e conquistou o seu sexto título de campeão nacional.
«É verdade, seis campeonatos para além das taças e supertaças e as presenças na Liga dos Campeões. Fui campeão do Chipre pelo Apollon, quatro vezes pelo APOEL e agora na Polónia pelo Légia»
O médio esquerdino, formado no Benfica, está habituado a procurar a felicidade longe do seu país. Aos 30 anos, após longa estadia no Chipre, arriscou e foi feliz.
«Estava à procura de um desafio novo. Já tinha conquistado tudo o que havia para conquistar no Chipre. Vim e fiquei satisfeito, é um bom campeonato, Varsóvia é uma cidade muito bonita e abrem-se novas portas por cá. Fui dos primeiros a chegar ao Chipre e agora à Polónia, onde começam a chegar mais portugueses.»
Em conversa com a Maisfutebol Total, Hélio Pinto admite que já deixou de acreditar numa chamada à seleção nacional mas pede maior atenção dos responsáveis federativos. Afinal, há bons valores portugueses nestes campeonatos.
«Disputei a Champions com o APOEL, eliminámos o FC Porto, o Lyon, mas nem nessa altura falaram comigo. Enfim, fica a sensação de que, por mais que se faça nestes países, isso não chega para ir à seleção. Gostava que tivessem mais atenção em relação a estes jogadores. Mas de resto, nunca deixaria de ter orgulho em ser português e espero um dia voltar a jogar na Liga. Só o fiz por uns minutos pelo Benfica e nem toquei na bola!»
Na Polónia, forte presença nacional nas decisões. André Micael, Alvarinho e Bernardo Vasconcelos conquistaram a Taça polaca pelo Zawisza Bydgoszcz, enquanto o título nacional foi para o Légia de Varsóvia, onde alinham Dossa Júnior (tem nacionalidade portuguesa mas representa a seleção do Chipre), Orlando Sá e Hélio Pinto.
Hélio Pinto apresenta um registo impressionante. Saiu de Portugal há uma década e conquistou o seu sexto título de campeão nacional.
«É verdade, seis campeonatos para além das taças e supertaças e as presenças na Liga dos Campeões. Fui campeão do Chipre pelo Apollon, quatro vezes pelo APOEL e agora na Polónia pelo Légia»
O médio esquerdino, formado no Benfica, está habituado a procurar a felicidade longe do seu país. Aos 30 anos, após longa estadia no Chipre, arriscou e foi feliz.
«Estava à procura de um desafio novo. Já tinha conquistado tudo o que havia para conquistar no Chipre. Vim e fiquei satisfeito, é um bom campeonato, Varsóvia é uma cidade muito bonita e abrem-se novas portas por cá. Fui dos primeiros a chegar ao Chipre e agora à Polónia, onde começam a chegar mais portugueses.»
Em conversa com a Maisfutebol Total, Hélio Pinto admite que já deixou de acreditar numa chamada à seleção nacional mas pede maior atenção dos responsáveis federativos. Afinal, há bons valores portugueses nestes campeonatos.
«Disputei a Champions com o APOEL, eliminámos o FC Porto, o Lyon, mas nem nessa altura falaram comigo. Enfim, fica a sensação de que, por mais que se faça nestes países, isso não chega para ir à seleção. Gostava que tivessem mais atenção em relação a estes jogadores. Mas de resto, nunca deixaria de ter orgulho em ser português e espero um dia voltar a jogar na Liga. Só o fiz por uns minutos pelo Benfica e nem toquei na bola!»
No Reino Unido, Amido Baldé foi campeão da Escócia pelo Celtic de Glasgow e o jovem Rony Lopes jogou na Taça da Liga inglesa, conquistada pelo Manchester City. Os ‘citizens’ venceram ainda a Premier League, mas nesse caso sem a participação do internacional luso.
As conquistas com maior visibilidade envolveram jogadores portugueses em formações espanholas. Beto, Daniel Carriço e Diogo Figueiras conquistaram a Liga Europa pelo Sevilha, frente ao Benfica. O Atletico de Madrid, com Tiago, venceu a Liga espanhola mas tombou na final da Champions, na Luz, perante o Real de Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão e Pepe. Os ‘merengues’ já tinham vencido a Taça do Rei de Espanha.
Em suma, um ano com várias conquistas portuguesas pelo Mundo. Teremos igual sorte no Brasil?