O Barcelona venceu a Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo. A equipa do pivô português Luís Frade derrotou os polacos do Kielce na final, numa decisão que só foi resolvida nos livres de sete metros. É o décimo primeiro título europeu da equipa de andebol do Barça.

Num jogo sempre muito equilibrado, e no qual apenas o Barcelona conseguiu uma vantagem de dois ou mais golos – chegou a estar a ganhar por quatro na primeira parte – nem no prolongamento se encontrou o vencedor.

A emoção foi intensa e o Kielce marcou o golo que levou a decisão para o tempo-extra a três segundos do final, fazendo o 28-28.

Nos dez minutos de prolongamento manteve-se o empate (32-32) e o vencedor só foi conhecido no desempate nos livres de sete metros.

Aí, o único jogador que falhou foi o espanhol Alex Dujshebaev, a grande estrela da equipa, que permitiu uma enorme defesa de Pérez de Vargas, cabendo depois a Ludovic Fabregas marcar o livre de sete metros decisivo.

Apesar de não ter sido utilizado nesta final-four, Luís Frade, o único português que já tinha vencido a prova, sagra-se bicampeão europeu. O português está a recuperar de uma operação ao joelho, mas juntou-se aos companheiros nos momentos da festa. Refira-se que desde que se mudou do Sporting para o Barcelona, há duas épocas, já participou em três finais da Liga dos Campeões.

A prova de que o português é um jogador querido no plantel do Barça veio depois, no momento de erguer o troféu. O capitão de equipa, Gonzalo Pérez de Vargas, após levantar a Taça, chamou Frade, envolvido na bandeira portuguesa, para que fosse ele o segundo jogador a levantar o troféu.

De referir que no jogo de atribuição do terceiro lugar desta Liga dos Campeões também só foi decidida nos livres de sete metros, tendo caído para os alemães do Kiel, que venceu os húngaros do Veszprem.