O guarda-redes Márton Székely apresentou-se como reforço até ao final da época para a equipa de andebol do FC Porto.

Internacional pela Hungria em 53 ocasiões, seleção para a qual foi recentemente convocado, o guardião de 31 anos e 1,94 metros assinou um contrato válido por quatro meses e recordou o malogrado Alfredo Quintana.

«O treinador Magnus Andersson ligou-me numa noite, por volta das 21h15, explicou-me o que tinha acontecido com o Alfredo e perguntou-me se queria juntar-me a este tremendo clube e a esta grande equipa. Eu disse imediatamente que sim», começou por afirmar em declarações ao site dos dragões o ex-guarda-redes do Veszprém, adversário do FC Porto na última edição da Liga dos Campeões, acrescentando em seguida que vem para ajudar:

«O espírito de equipa que mostraram no último jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões foi fantástico nesta que é uma altura difícil. O que aconteceu foi muito significativo, não só para o FC Porto, mas para toda a família do andebol, e espero que consigamos ultrapassar o Aalborg, vou dar o meu melhor para ajudar, no que puder, a equipa. Por exemplo: num livre de sete metros, jogando apenas cinco minutos ou só a chegar água ao Niko [Mitrevski], espero que a equipa consiga um grande desfecho. Com esta mentalidade, acho que podemos ganhar tanto o campeonato como a Taça, e espero que consigamos seguir em frente na Liga dos Campeões.»

Sobre Quintana, Márton Székely revelou recentemente numa entrevista a um jornal húngaro que espera honrar o nome do ex-guarda-redes do FC Porto e da seleção portuguesa: «Nunca estive numa situação assim. Quintana é insubstituível. Deixa um enorme vazio. Mas posso prometer uma coisa: darei o meu melhor para fazer do Alfredo orgulhoso lá em cima.»