Depois da sensação, a decepção: a selecção angolana foi batida esta terça-feira pela Guiné Conacri (3-0), no segundo jogo de preparação que os Palancas Negras realizaram em França. Depois da vitória sobre a Costa do Marfim, o jogo mostrou que a selecção de Oliveira Gonçalves tem ainda muito trabalho pela frente até à fase final do CAN, onde espera assinar o melhor desempenho de sempre.
Em largas fases do jogo, em especial durante a primeira parte, a selecção angolana - que utilizou Dedé e Edson (P. Ferreira), Zé Kalanga (Boavista), Mendonça (Belenenses) e Machado (Anadia) - dominou o seu adversário e construiu oportunidades para conseguir um placar final mais animador.
A Guiné marcou o primeiro golo aos 41 minutos, com o central Baldé a cabecear na sequência de um canto. Era um golo que destoava do sentido geral do primeiro tempo, mas expunha algumas fragilidades angolanas nos lances de bola parada.
Com a Guiné a mudar dez jogadores ao intervalo, Angola continuou a parecer mais coesa, dispondo das primeiras ocasiões de golo. Mas aos 66 minutos surgiu o golpe de misericórdia, com uma veloz iniciativa de Corea a ser concluída com um remate sem hipóteses para o guarda-redes Nuno. A doze minutos do fim, uma perda de bola de Kali permitiu que Karamoko marcasse o terceiro golo guineense, fixando um marcador demasiado pesado para a realidade dos 90 minutos.