As paragens cardíacas que acabaram por vitimar António Puerta não foram novas no historial. Pelo menos foi o que revelou Kepa Blanco, avançado do Getafe que na última época foi colega de Puerta no Sevilha e que revelou que já o ano passado o antigo defesa tinha tido uma paragem cardíaca no final de um jogo treino com o Badajoz.
«Estávamos a descer as escadas para os balneários, eu ia por detrás dele e ele sofreu um colapso igual ao de outro dia», disse o antigo companheiro de Puerta à imprensa espanhola. «Quando chegou ao fundo das escadas começou a ter convulsões precisamente como aconteceu no sábado no relvado».
Segundo o Comité Olímpico internacional, de resto, dois em cada cem mil atletas, entre 12 e os 35 anos idade, morrem por ano em competição devido a ataques cardíacos, sendo que noventa por cento desses atletas têm problemas de coração. Serginho, por exemplo, central do S. Caetano que faleceu em 2004, tinha uma insuficiência cardíaca.