O antigo selecionador nacional, António Oliveira, considera que as críticas feitas por Carlos Queiroz e Manuel José foram um pouco «exageradas», mas que acabaram por unir ainda mais a equipa lusa.

«Acabaram por acicatar o grupo, criando uma união mais forte em torno das críticas que achavam injustas. E, à boa maneira portuguesa, voltámos a reunir a tropa, a unir esforços e transcendemo-nos, porque temos força e talento em qualidade e quantidade», declarou o técnico à Agência Lusa.

Relativamente ao jogo dos quartos de final, António Oliveira reconhece que a seleção poderá ter de adotar uma nova estratégia: «Vão dar o domínio do jogo a Portugal, o que exige acertos na estratégia, sobretudo em termos defensivos, pois [o adversário] será totalmente diferente dos que defrontámos até agora. Os checos não sabem jogar em ataque continuado, como a Alemanha, Dinamarca e Holanda. Temos que estar muito concentrados para não cair na armadilha de predador calculista.»

Contudo, o treinador acredita que Portugal tem todas as condições para chegar às meias-finais do Europeu. «O Paulo Bento tem uma equipa de auxiliares muito boa. Não me surpreenderia que fizesse alterações no onze ou modificações mais cedo. Mas ele estará atento e vai saber continuar a comandar a nossa tropa com sucesso», afirmou.