O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, reforçou esta terça-feira que é importante o clube pensar em mudar-se do Estádio Municipal de Braga para outro recinto.

«É imperial para nós pensarmos na mudança para um novo estádio, mais direcionado às necessidades do clube, aos seus sócios, às famílias e aos seus adeptos. Um estádio adaptado às nossas raízes e com capacidade para ter, no mínimo, cerca de 20 mil pessoas de forma permanente em todos os jogos», afirmou Salvador, em resposta às questões de adeptos, à margem da sua candidatura para o quadriénio 2021/2025, cujas eleições decorrem a 21 de maio.

No anúncio da sua recandidatura à presidência, em abril, Salvador já tinha afirmado o desejo de reconstruir o antigo Estádio 1.º de Maio, que serviu de casa ao clube durante décadas, nomeadamente aos jogos da equipa principal de futebol.

Salvador justificou ainda a venda de Paulinho com a necessidade de vender para alcançar «receitas extraordinárias».

«Tal como todos os outros clubes, o Sp. Braga é um clube vendedor e necessita de receitas extraordinárias para garantir o presente e preparar o futuro. Não há a mínima hipótese de manter o nível competitivo que temos apresentado sem este tipo de receitas. Além do mais, todos os jogadores têm ciclos definidos nos respetivos clubes. Quando estes se esgotam, ou vendemos ou perdemos o jogador do ponto de vista competitivo. O caso do Paulinho é exemplo disso mesmo», expressou, perspetivando ainda sobre as obras ambicionadas.

«A segunda fase da Cidade Desportiva estará totalmente terminada no início de 2022 e toda a atividade da formação e futebol profissional passará a funcionar em pleno no arranque da época 2022/23. Faremos, ainda, da Cidade Desportiva, a Casa das Modalidades. Se tudo correr dentro da normalidade prevista e sem contratempos de qualquer espécie, o Estádio Centenário ficará pronto no próximo ano», disse.

O Estádio Centenário, recorde-se, terá capacidade para 2.400 espetadores e prevê receber os jogos da equipa B e feminina.