José Fontela Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), manifestou a sua satisfação pela intenção manifestada pelo ministro da Administração Interna, visando a obrigatoriedade de policiamento em jogos do futebol profissional.

Contudo, a APAF pretende que a medida seja alargada às competições amadoras.

«Este é um primeiro passo para que o decreto-lei seja alterado e o policiamento passe a ser obrigatório. Neste momento, segundo o senhor ministro informou, será nas competições profissionais, mas queremos ver isso alargado às competições amadoras, que são as que mais nos preocupam e mais problemas têm tido em termos de arbitragem», afirmou José Fontelas Gomes.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável falou sobre os incidentes no jogo entre as equipas B de V. Guimarães e Sp. Braga. «Independentemente dos clubes envolvidos, a partir do momento em que o árbitro não tenha reunidas as condições de segurança, dará o jogo por terminado. Foi o que aconteceu com o Hugo Pacheco e o que, obviamente, irá acontecer com todos os árbitros que não se sintam seguros no desempenho da sua função.»

O futebol profissional é apenas uma parte do problema. «Nos últimos meses tem sido registado um maior número de agressões aos árbitros das competições distritais», avisou o presidente da APAF.