De acordo com Mesquita Machado, a ida a votos foi pedida pelos próprios membro do CJ, A 12 de Agosto. Ou seja, os conselheiros colocaram o lugar à disposição e mantêm-se em funções até às eleições de Outubro.
Depois da polémica reunião de 4 de Julho, na qual o órgão confirmou a descida de divisão do Boavista e a suspensão ao presidente do F.C. Porto, Pinto da Costa, por dois anos, o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, pediu um parecer a Freitas do Amaral (ver links relacionados), sobre os incidentes verificados nesse dia.
As dúvidas foram muitas sobre a legalidade do acto e o presidente do CJ, Gonçalves Pereira, chegou mesmo a interpor duas providências cautelares para suspender as decisões tomadas. No seu parecer, Freitas do Amaral referiu que o CJ estava ferido de morte.
Eis o que diz a FPF:
«A deliberação tomada por unanimidade dos membros do Conselho de Justiça, na sua reunião do passado dia 12 de Agosto de 2008, solicitando ao Presidente da Assembleia Geral a realização urgente de acto eleitoral, visando a eleição de novo Conselho de Justiça, significa tal que os mesmos colocaram os respectivos lugares à disposição da Assembleia Geral viabilizando, deste modo, a renovação daquele órgão», refere Mesquita Machado.
Invocando o nº1 do Artigo 64º dos Estatutos da FPF, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral Federativa declara «aberto o período eleitoral para a eleição intercalar do Conselho de Justiça», lembrando que os actuais membros do CJ «mantém-se em funções» até à realização das eleições.
«Face à inutilidade superveniente, dou sem efeito a convocatória da Assembleia Geral para o dia 23 de Agosto», remata aquele responsável, no despacho que assina.
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