Jorge Coroado e Adelino Antunes, ex-árbitros internacionais foram ouvidos esta tarde no Tribunal de Instrução de Criminal do Porto no âmbito do processo F.C. Porto-Estrela da Amadora, do «Apito Dourado».
Em declarações ao MaisFutebol, Jorge Coroado confirmou ter sido ouvido como especialista no processo. Confrontado com o facto de o dirigente do F.C. Porto, Luís Gonçalves, também ter estado presente no TIC, Coroado explicou que aquele pretendia assistir ao seu depoimento, mas a juíza de instrução não permitiu.
A diligência foi pedida pela defesa dos árbitros auxiliares José Chilrito e Manuel Quadrado e assistida pelos advogados de todos os arguidos
O relatório de peritagem dos ex-árbitros ao jogo da polémica apontou erros contra e a favor do F.C. Porto.
Recorde-se que a equipa de coordenação do processo «Apito Dourado» acusou Pinto da Costa pelo crime de corrupção desportiva activa no processo relativo ao jogo Futebol Clube do Porto-Estrela da Amadora.
Além do presidente portista foram ainda acusados pelo crime de corrupção desportiva activa, o administrador da SAD, Reinaldo Teles, e o empresário António Araújo. Os árbitros Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado foram acusados pelo crime de corrupção desportiva passiva.
Em causa está o jogo da 19ª jornada da época 2003/04, realizado a 24 de Janeiro de 2004, envolvendo a alegada oferta de favores sexuais de prostitutas aos árbitros. Em troca, os juízes da partida deveriam beneficiar a equipa da casa. O F.C. Porto venceu a partida por 2-0.