Gilberto Madaíl retirou, esta quinta-feira, as candidaturas aos Comités Executivos da FIFA e da UEFA. A decisão foi divulgada no site oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e tem como justificação o actual momento do futebol português marcado pela mega-operação policial «Apito Dourado». Depois de diversas reuniões com o presidente da FIFA, Joseph Blatter, bem como com o presidente e director-executivo da UEFA, Lennart Johansson e Lars-Christer Olsson respectivamente, Madaíl tomou a decisão de retirar as candidaturas por considerar ser «esta a melhor contribuição que, de momento, se poderia prestar ao futebol nacional».
Após o anunciou da decisão do presidente da FPF, Lennart Johansson, emitiu a seguinte declaração: «Indiscutivelmente, a decisão tomada hoje pelo Dr. Madaíl de retirar a sua candidatura para eleição para o Comité Executivo da UEFA e eleição para um lugar Europeu no Comité Executivo da FIFA, foi norteada pela necessidade de concentrar e dar prioridade aos assuntos que recentemente ocorreram em Portugal. A UEFA apoia, totalmente, a Federação Portuguesa de Futebol nesta matéria. Deve ser posta numa posição que significa que é capaz de assumir as suas responsabilidades face ao que está a acontecer no futebol português.»
No comunicado, o presidente da UEFA enaltece o papel de Gilberto Madaíl no futebol Europeu onde «tem estado activo em muitas frente. Este contributo é apreciado pela UEFA e tem sido devidamente reconhecido. Por consequência, ao Dr. Madaíl será oferecida uma muito proeminente posição no seio da UEFA, de modo a utilizar os seus talentos e vasta experiência para benefício do futebol Europeu, em anos vindouros», pode ler-se na posição de Lennart Johansson divulgada no site da FPF.