Valentim Loureiro, vai passar uma terceira noite nas instalações da Polícia
Judiciária (PJ) do Porto, sendo interrogado sexta-feira, pelas 09:30, no Tribunal de Gondomar. «Hoje, a Sra. Dra. Juíza (Ana Cláudia Nogueira) disse que não ia ouvir mais ninguém. Os restantes regressam hoje à PJ. Vão ser ouvidos amanhã (quinta-feira), a partir das 09:30. Valentim Loureiro será o primeiro», revelou o advogado Quelhas de Lima, defensor do presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pinto de Sousa, em declarações citadas pela Agência Lusa.
Pinto de Sousa e um vogal do CA da FPF, Francisco Costa, foram os dois dos 16 implicados no âmbito da operação «Apito Dourado» ouvidos esta quinta-feira pela magistrada, aguardando agora pelos respectivos despachos do tribunal. «O meu constituinte foi ouvido durante cerca de cinco horas e a juíza está a decidir sobre as medidas de coacção, o que deve suceder dentro de uma hora», completou Quelhas de Lima, à saída do tribunal, durante uma pausa para jantar, segundo a Lusa.
O advogado de presidente do CA considerou a audição posição e mostrou esperançado quanto à decisão da juíza: «Correu bastante bem. A juíza deu todas as possibilidades para ele explicar os factos e tudo aquilo de que era acusado. Tenho a esperança de que a medida de coacção seja a mesmas dos restantes indiciados.»
Valentim Loureiro, à semelhança do vogal do CA da FPF Luís Nunes, do presidente do Gondomar e «vice» da autarquia de Gondomar, José Luís Oliveira, do director do departamento de futebol do Gondomar, Joaquim Castro Santos, e o árbitro portuense Pedro Sanhudo, vão ser transportados para a PJ do Porto e serão ouvidos sexta-feira.
Dos 16 detidos inicialmente na mega-operação da PJ, nove foram já postos em liberdade, sob medidas de coacção de termo de identidade e residência, suspensão da actividade e proibição de contacto com demais indiciados.