Valentim Loureiro reagiu, ao final da tarde, à decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, que vai levar o caso Boavista-E. Amadora a julgamento. O «Major» está pronunciado por um crime de corrupção desportiva activa.
Em causa está o jogo Boavista-Estrela da Amadora realizado a 3 de Abril de 2004, a contar para a 29ª jornada da SuperLiga 2003/04. O jogo foi arbitrado por Jacinto Paixão e os axadrezados viriam a ser derrotados (1-2).
Valentim Loureiro explicou a sua posição em conferência de imprensa realizada na sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no Porto. «Foi uma surpresa total, como um soco no estômago. A juíza diz que o processo tem de continuar, mas neste momento o jogo está num empate, ainda o espero vencer», começou por dizer.
«Aliás, a juíza em questão dirigiu o caso contrariada, porque diz que sou amigo de um parente dela, Pôncio Monteiro. Estou tranquilo, sei que não cometi nenhum crime e o jogo vai continuar, agora no Tribunal de S. João Novo», acrescentou.
Valentim Loureiro garante que foi o árbitro Jacinto Paixão a contactá-lo depois do enncontro. «A única coisa que sei, em relação ao caso, é que o senhor Jacinto Paixão me ligou no dia seguinte ao jogo em causa, dizendo que tinha corrido mal. Eu disse-lhe que para ele correu bem, que até ia ter boa nota», rematou.