À margem da entrega das insígnias FIFA aos árbitros portugueses na Cidade do Futebol, João Pinheiro, um dos presentes mostrou-se muito satisfeito com o que os árbitros têm feito em Portugal.
«A arbitragem portuguesa está boa e recomenda-se. Não é perfeita, mas está num caminho muito bom», afirmou o juiz da AF Braga que também revelou ambições de participar em jogos da Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo.
Sobre a evolução da arbitragem em território nacional, Tiago Martins, outro dos presentes na cerimónia apontou para o «grande crescimento do número de árbitros». O especialista em videoarbitragem reforçou a importância do VAR para corrigir erros e destacou a necessidade de uniformizar os critérios.
«O videoárbitro é uma ferramenta fundamental para o árbitro, para ajudar na verdade. Sem ele, iriam ser cometidos bastantes erros. Temos corrigido bastantes erros», afirmou.
Do lado feminino, Sara Alves fez questão de reforçar o grande desenvolvimento no quadro feminino, acompanhando o crescimento do futebol nesta vertente.
«Para mim é uma grande honra apresentar Portugal, e, em particular, a arbitragem feminina, no âmbito internacional. É gratificante, porque na altura em que eu comecei éramos pouquíssimas árbitras», referiu.
«A evolução que tem tido o futebol feminino nos últimos anos tem tido também um reflexo incontestável ao nível da arbitragem, porque temos cada vez melhores condições de trabalho», rematou Catarina Santos, outra das presentes na cerimónia.
Em 2025, Portugal contará com 55 vagas para árbitros internacionais, estabelecendo um novo recorde de insígnias FIFA, superando o anterior máximo de 39 alcançado em 2024. Essas vagas foram ocupadas por 49 árbitros, já que alguns acumulam funções de campo e de vídeoarbitragem.