Os clubes profissionais, reunidos em Assembleia Geral da Liga de Clubes ( LPFP), aprovaram esta segunda-feira o regresso ao sorteio dos árbitros.

A proposta aprovada, com  28 votos a favor e 16 contra, resultou da convergência das propostas de FC Porto e Sporting, apresentadas a Conselho de Presidentes no passado dia 19 de junho. O  Benfica foi dos clubes que se opôs.

José Mendes, presidente da assembleia geral da LPFP, confirmouque a proposta votada favoravelmente contempla «um sorteio puro, com a condicionante de nos jogos considerados de maior grau de dificuldades serem apenas elegidos os árbitros internacionais»

Ficou ainda estabelecido que também os observadores serão alvo de sorteio, embora sem a diferenciação em relação ao grau de dificuldade dos jogos.

O sorteio dos árbitros tem ainda tem de ser ratificado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), mas, como a Liga fez as alterações no tempo devido, ou seja, até ao final de junho, a FPF tem um mês para reunir em assembleia geral para se pronunciar. Caso o faça ainda durante julho, terá tempo de entrar em vigor já na época 2015/16.

O presidente da assembleia geral da LPFP acredita que a tomada de decisão está dentro dos prazos para que seja uma realidade já na próxima época, mas lembra que «poderá, depois, na Federação Portuguesa de Futebol não ser ratificada, ficando sem efeito».

Ainda nesta assembleia geral foram aprovadas uma série de questões relativas ao regulamento disciplinar, nomeadamente uma maior clarificação do sancionamento de viciação de aposta desportivas, passando a ser sancionados todos os agentes envolvidos no processo.

Também neste âmbito disciplinar, os clubes mostraram-se de acordo numa nova forma de avaliação das sanções para os comportamentos incorretos do público, distinguindo os mais graves dos menos graves. Foi ainda decidido que dirigentes e delegados que estejam suspensos podem manter o relacionamento e a representação do seu clube nas relações com a Liga e FPF

Foi também aprovado que as questões de natureza salarial dos jogadores e treinador passam a ter de ser certificadas por um revisor oficial de contas, ou através de documento que comprovem o pagamento das mesmas, apertando assim o critério de fiscalização.

A AG decidiu ainda  extinguir a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga