O árbitro português João Ferreira vai integrar uma missão de paz no Líbano, no fim do próximo mês de Maio. O juiz, que também é major, será um dos 141 militares que viajarão para o país com o objectivo de construir casas e estradas e proceder à «desactivação de engenhos explosivos improvisados».
Na bagagem de João Ferreira, vai um apito para matar saudades da actividade paralela, que faz questão de manter por «descontracção» e de «educação». O militar é o segundo comandante da força, que ficará seis meses no Líbano. Como tal, não faz parte das contas da arbitragem portuguesa durante esse período. Uma vez que é também árbitro internacional, João Ferreira não vai descer de categoria devido à longa ausência.
«Rigor e dedicação» são valores que o árbitro e major aplica nas suas duas actividades. João Ferreira afiançou à Agência Lusa que vai tentar apitar algum jogo, durante a sua permanência no Líbano, para manter a forma. Mas reconheceu sentir alguma tristeza por se afastar do futebol, principalmente porque não vai poder ver as partidas do Euro-2008. No entanto, ainda há espaço na mala para um «cachecol da selecção nacional».