O clube argentino Quilmes chegou ao extremo de ter de pedir uma escolta policial, solicitada pelos próprios jogadores na sequência das agressões de que foram alvo no passado fim-de-semana depois da derrota diante do Gimnasia Esgrima La Plata (0-1), em jogo do torneio de Abertura do campeonato argentino.

Depois de dezanove jogos sem vencer, os adeptos reagiram com violência, apedrejando o autocarro onde viajava a equipa treinada por Leonardo Madelón, tal como os automóveis dos próprios jogadores. O plantel, temendo novas represálias, decidiu não treinar na segunda-feira e depois pediu, a conselho do sindicato de jogadores, uma escolta policial para voltar a trabalhar na terça-feira.

«O clube deve cuidar da segurança dos jogadores, estas pessoas entraram no estádio e de forma muito cobarde agrediram os jogadores», destacou Sergio Marchi, um dos representantes do sindicato de jogadores argentino, à imprensa local.