Com a saída de Maradona do comando técnico da Argentina, a selecção passa a ser dirigida, provisoriamente, por Batista, companheiro do antigo seleccionador na equipa que venceu, pela última vez um Mundial, no México em 1986.

Batista confessa que tentou falar com Maradona, mal soube do fim das negociações para o prolongamento da ligação, mas considera que a atitude do técnico foi perfeitamente normal.

«Pensava que ia ficar, mas o Comité deve ter as suas razões. O Maradona fez o mais lógico, também não gostava que me mexessem na minha equipa técnica. Tentei falar com ele, deixei-lhe uma mensagem mas não conseguimos comunicar. Espero conseguir por estes dias, porque foi tudo muito rápido. No final do jogo com a Alemanha disse-lhe que tinha de ficar», revelou o, agora, seleccionador argentino.

O técnico confessou que vai estar ao comando da albi-celeste frente à Alemanha e frente à Espanha e depois...será algo a rever. «A Federação é que vai decidir o futuro, eu vou tratar de fazer o melhor, para que a selecção ganhe e depois veremos. Sou um homem da casa e hoje sou um treinador interino, mas gosto deste desafio», afirmou.