Maradona, seleccionador da Argentina, e Júlio Grondona, presidente da Federação de Futebol do mesmo país, encontraram-se esta semana para definir alguns aspectos do futuro da selecção alvi-celeste. O dirigente argentino aproveitou a «desculpa» do desaire frente à Bolívia (1-6), para marcar uma reunião com o treinador e pressioná-lo, diz a imprensa do país, a fazer marcha-atrás na decisão de não convocar Juan Román Riquelme.
De acordo com o jornal diário Infobae, Grondona é amigo próximo do médio do Boca Juniors e está decidido a fazer de mediador na relação entre o número dez e Diego Maradona. O presidente considera que o afastamento de Riquelme é mau para a selecção, dado tratar-se «de um jogador de grande qualidade.»
Além do mais, Grondona insiste em manter Bilardo próximo do mítico Diez, numa espécie de «conselheiro» de Maradona. El Pibe é que não parece muito satisfeito com estas manobras de pressão sobre a sua forma de dirigir a equipa argentina.