Pablo Aimar lembrou Diego Maradona e sublinhou que a sua geração mais do que admirar os super-heróis «queria ser Maradona», que morreu aos 60 anos, a 25 de novembro.

«Sou da geração de 79. Para todos nós era como um super-herói, preferíamos ser Maradona, a ser Batman, Super-Homem ou Homem Aranha», disse Aimar, para lembrar o também ex-jogador, considerado um dos melhores futebolistas da história.

Aimar atualmente é selecionador dos sub-17 da Argentina, assumindo funções de técnico já depois de ter terminado em 2018 a carreira de jogador, na qual chegou a representar o Benfica, pelo qual foi campeão, durante cinco épocas.

Em entrevista à agência EFE, Aimar falou ainda dos finalistas do prémio The Best, que voltam a ter Cristiano Ronaldo e Messi no trio final, além do internacional polaco Robert Lewandowski, goleador do Bayern Munique.

«Leva muitos anos ao mais alto nível», disse Aimar, para elogiar o avançado do Bayern, que na última época venceu a Liga alemã e a Liga dos Campeões, na final disputada em Lisboa.

Em relação ao seu compatriota Messi e a Cristiano Ronaldo, o argentino disse ser impressionante que sejam distinguidos «ano após ano» de forma consecutiva nas escolhas de muitas pessoas, ao longo de 12 ou 13 anos.

Ainda questionado em relação ao futuro de Messi e quando se tornou pública a sua vontade de sair do Barcelona, Aimar explicou não ter muito para dizer em relação ao que poderá ser a próxima etapa do compatriota.

«Não sou ninguém para dizer a Messi onde deve jogar na próxima época», referiu Pablo Aimar, que, curiosamente, ao longo da sua carreira teve em Messi um dos seus admiradores.