Cerca de um ano após ter feito o último jogo enquanto futebolista, Carlos Tévez foi confirmado como novo treinador do Rosario Central, equipa do principal escalão da Argentina.

Tévez assinou um contrato válido para o próximos 12 anos e sucede a Leandro Somoza, também ele um antigo internacional argentino e sensivelmente da mesma geração de Tévez (tem mais três anos).

Há alguns dias, já perante a iminência do anúncio de que o ex-avançado estava prestes a iniciar-se como treinador - e logo numa equipa do campeonato da Argentina - Ricardo Caruso Lombardi, técnico com quase 30 anos de experiência mas que está sem treinar desde 2020, criticou publicamente a facilidade com que Tévez ia chegar ao comando do Rosario Central. «Para treinar na primeira divisão são necessários três anos de curso. Com um ano pode-se treinar jovens. Com dois, a equipa de reservas. Téve, com um ano e meio de curso, não pode treinar o [Rosario] Central. Na AFA (Associação de Futebol da Argentina] vão inventar que fez um curso online. Está claro que na semana passada decidir que ia ser treinador e para que isso acontecesse teve a vénia do presidente da AFA», disse em entrevista à Radio La Red o técnico que é também opositor à atual direção do sindicato dos treinadores daquele país.

No princípio deste mês, Tévez revelou a intenção de dar início a uma carreira como treinador.