Na morte, como na vida, há sempre alguma polémica a cercar Diego Armando Maradona. D10S morreu a 25 de novembro e, dois meses volvidos, continuam a surgir relatos perturbantes sobre os pormenores das suas últimas horas. 

Uma das versões apontava para a forma descuidada como D10S foi tratado pelo staff que o acompanhava. Escreveu-se, aliás, que até a comida lhe terá faltado a partir de determinado momento. Romina Milagros Rodriguez, a quem Maradona tratava carinhosamente por Monona, garante que isso nunca aconteceu. 

Monona era a cozinheira pessoal de Maradona e amiga muito próxima. Vivia na casa onde Diego perdeu a vida. «Falei com ele pela última vez na véspera do falecimento, já muito de noite. Disse-me que não queria comer nada, mas preparei-lhe seis sanduíches e quando lá voltei, de madrugada, só estavam cinco. Portanto, pelo menos uma sanduíche comeu», contou a um programa de televisão argentino. 

A entrevista será transmitida na íntegra apenas domingo à noite, mas Monona também fala sobre a manhã da morte de Maradona no pequeno resumo já exibido. «Foi uma loucura, não sei. Não sei se saiu da cama ou não. Quando o vi, Diego já estava... sim, morto.»

Romina Monona referiu-se, finalmente, às tentativas feitas pela equipa de emergência médica que acorreu ao local. «Gritavam 'um, dois, três, vamos!' e tentavam reanimá-lo. Lembro-me muito bem de tudo, de tudo.»

Diego Armando Maradona morreu aos 60 anos. O resultado preliminar da autópsia aponta para uma «insuficiência cardíaca aguda» como causa provável do falecimento.