O Chile venceu a Copa América 2015.

A equipa chilena venceu 4-1 nas grandes penalidades, depois de 0-0 nos 120, em mais uma final decidida nos penáltis.

Higuain atirou por cima, Banega atirou para defesa de Bravo. Alexis Sanchez converteu com enorme classe o 4-1 que selou o triunfo chileno.

E foi mais uma final perdida pela Argentina, um ano depois da azul celeste ter falhado o Mundial-14 para a Alemanha.

Foi uma final à pele, disputado, intenso, mas sem grandes oportunidades e com algumas fases de menor interesse competitivo.
 
Depois de Argentina e Chile terem feito grandes exibições até chegar à final (sobretudo aqueles 3-3 dos chilenos com o México e os 6-1 dos argentinos ao Paraguai…)
 
Muito equilíbrio

Foi uma primeira parte equilibrada e intensa. Mas sem golos.
 
O Chile teve mais bola, a Argentina criou as melhores situações, sobretudo no lance, mesmo no fim da primeira parte, em que Pastore cria desequilíbrio, oferece a Lavezzi que, em posição de tiro, em plena área chilena, remate forte, com selo de golo. Valeu Bravo, que em defesa instintiva, soca ao nível da cara e evita o golo argentino.  
 
Em duelo rasgadinho, muitas vezes mesmo no limite da dureza (Aranguiz sobre Di Maria aos 12; Medel sobre Messi aos 34…), as duas equipas mostraram, até ao intervalo, que qualquer delas poderia chegar ao golo.
 
Messi não apareceu muitas vezes, mas quando pegava no jogo exigia quase sempre falta mais dura por parte de um chileno ou criava um desequilíbrio. Assinou livre perigosíssimo, com cabeceamento de Aguero e enorme defesa de Bravo.
 
O Chile chegou, de resto, ao intervalo sem sofrer golos muito pelo mérito de Bravo.
 
Chile a abrir, Argentina a fechar
 
No segundo tempo, o Chile até começou melhor, com belo trabalho de Alexis Sanchez para cabeceamento de Vidal, com boa defesa de Romero.
 
Mas, com o passar dos minutos, a Argentina foi pegando no jogo, embora sem conseguir criar grandes ocasiões.
 
De tal modo que o Chile voltou a acreditar nos minutos que antecederam os 90: Alexis, Vidal e Vargas chegaram perto da baliza de Romero.
 
No último lance antes do prolongamento, Messi ia fazendo das suas. Em momento a fazer lembrar os jogos do Mundial-2014, o craque argentino pegou na bola a meio-campo, acelerou pelo meio, enquanto Lavezzi e Higuain iam avançando pelas pontas. Lavezzi pela esquerda deu a Higuain, que atirou às malhas.
 
Quase o 1-0 nos últimos segundos dos descontos!

Demasiado equilíbrio
 
Mas a final foi mesmo para prolongamento.
 
A Argentina, nos primeiros 15 minutos, voltou a ter mais iniciativa, sobretudo nos cantos e nos livres de Messi.
 
Mas, desta vez, foi o Chile a ficar perto do golo mesmo no final: Mascherano perde o lance, Alexis Sanchez corre com espaço e com perigo, remata na cara de Romero, mas por cima. 

Até ao fim, não houve grandes motivos para se achar que a coisa não ia mesmo para os penáltis.

Alexis Sanchez fez o 4-1 e depois foi a loucura...
No momento da decisão,